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01/10/2008

Meu primeiro conto de terror... quem nem é tão terror assim... hehe

Esse foi o primeiro conto que escrevi de terror e que consegui terminar [tem uma lista enorme de interminados...] Não podia faltar no blog... espero que gostem:

O jogo da morte: Você aceita o desafio?

Alice não era uma garota, já era mais que adulta, embora tivesse ainda vinte anos de idade. Ela era certa por seu amadurecimento, pois perdera a maior parte de sua adolescência com o fato de ter tido um filho. Era uma mulher bonita, de longos cabelos dourados, olhos azuis, boca avermelhada, nariz levemente empinado e acima de tudo, um sorriso lindo e grande.Seu pai, Roger, era muito misterioso e fechado. Ela o estranhara várias vezes. Sua mãe, Anna, morria de medo dele e os dois estavam toda semana prontos para a separação, mas nada ocorrera.
Seu filho, Alex, acabara de completar cinco anos de idade e ao contrário da mãe, era moreno de olhos escuros. Ambos moravam em um grande sobrado perto do lago de Silent Hill, qual Alice conseguira comprar com seu trabalho e uma grande mesada que ganha dos pais. Ela conseguiu um emprego no jornal de Silent Hill: City news.
Eram de lá seu namorado, Henrique, e sua melhor amiga, Camila. Alice e Henrique eram muito parecidos em gostos, opiniões e trejeitos. Ele era um homem alto e forte, indo três vezes por semana na academia da cidade. Camila era uma mulher muito bonita, morena, de olhos castanhos, boca carnuda e andava sempre de trança. Ela estava junto de Alice desde o colégio, qual não deixou à amiga desistir por causa da criança. Ambas se mudaram juntas para Silent Hill.
Tudo realmente começou em uma monótona e cinzenta manhã de domingo, onde a chuva caia sem parar para fora do sobrado enquanto Alice cuidava de Alex, que parecia estar com um leve resfriado. Então toca a campainha anunciando a chegada de Camila, fazendo Alice correu atender a porta com um cobertor nas mãos.
- Entre!- Alice disse num tom de afobação.
Camila, que cobria a cabeça com uma jaqueta, entrou rapidamente.
- O cobertor é para o garoto?- perguntou.
- É... Ele parece estar resfriado. Espera só eu cobrir ele e eu desço aqui para a gente assistir o filme. Se quiser, faça pipoca no microondas.
Alice indicou o sofá, qual Camila deitou sem hesitar enquanto Alice subia as escadarias para os quartos. Camila pôs-se a fazer tranças enquanto sua amiga medicava Alex.

Logo que Alice começou a descer as escadas Henrique buzinou do carro para que ela abrisse a porta. Então, apressou o passo nas escadas e abriu a porta.
- Nossa! Você parece exausta Alice! - ele comentou lhe entregando lindas rosas amarelas.
- Nem fale... Alex pegou resfriado. - ela disse enquanto ambos sentavam no sofá.
Camila abriu um chiclete e ofereceu aos outros, que recusaram balançando a cabeça negativamente.
- Você vai assistir ao filme com a gente? - Camila perguntou.
- Claro! - ele sorriu.
Alice colocou as flores em cima da mesa-de-centro e foi para a cozinha.
- Vou fazer pipoca. O filme é um daqueles de romance... Será que você vai gostar? - ela disse para Henrique dando-lhe um sorriso de quem dizia para que assistisse. Ele concordou com um gesto dos braços e da cabeça.
Fez as pipocas sossegadamente, mas sua maior surpresa foi quando voltou com uma tigela cheia de pipoca, Alice assistiu á cena mais aterrorizante de sua vida:
Lá estavam Henrique e Camila espremidos em um canto do sofá enquanto passavam cenas muito bizarras na televisão. Um cheiro horrível tomou conta da sala. Ela deixou cair a tigela, que fez um barulho ignorado por todos.
- O que está havendo aqui? - Alice gritou histérica.
Ninguém notou que Alex estava naquela sala.
As imagens eram horríveis. Parecia um culto satânico, onde as pessoas faziam orgia em torno de uma criança toda marcada com faca e sem olhos. Bem ao longe observava um velho todo tatuado com tinta vermelha. As paredes eram cobertas por partes de corpos humanos e sangue.
Alice olhou para trás e viu Alex desmaiado no chão. Ela correu para ele e começou a acariciar seus cabelos. - Não olhe meu bem. - repetia. Alice notou que a TV estava fora da tomada e então tudo ficou escuro.Tremendo de medo e do frio que tomou toda a casa, Camila foi até a gaveta do móvel onde estava a televisão e de lá retirou uma lanterna, qual iluminou a expressão de susto no rosto de cada um na sala.- Eu quero ir embora!- Henrique cochichou quando viu em cima da mesa-de-centro, ao invés de rosas, uma caixa verde. - Devemos abrir a caixa?- Camila perguntou para Alice que correu tentar abrir a porta... Estava trancada. - Não temos outra opção! - ela respondeu tomando Alex no coloCom as mãos tremendo, Alice deitou Alex, desmaiado, no sofá e abriu a caixa, tirando um pesado tabuleiro redondo de pedra e uma outra caixa menor, onde havia um papel, um dado e quatro peças de um jogo.- Eu vou ler o papel - Alice tremeu. - Passe a lanterna Camila!Camila entregou a lanterna para Alice, que começou a ler:

“Os dados devem rolar... Os jogadores devem se mover. E entao ir até o centro... Para a morte nao vir buscar. Com muita sorte, Ira sobreviverCom muito azar, Nos vamos matar você!”.“Chegando primeiro... Vivo esta! Chegando segundo... Esta sem a mão direita! Chegando a terceiro... Cabeças vão rolar. Nem tente nos enganar!”“Você nao pode trapacear! Mas o que conta é a inconsciência... A inocência!”“A faca é o avanço. A cobra é a punição. O dente é a morte. O sino o fará dormir. O sangue o despertara. E o coração o tabuleiro decide.”“Você aceita o desafio?”.

É uma brincadeira?- Camila choramingou. O dado tinha seis lados e seis figuras:*Coração; *Faca; *Dente; *Cobra; *Sino, *Sangue.

Então Alice olha preocupada para Alex e diz:
- Mas são quatro peças. Alex está jogando?
Camila balançou positivamente a cabeça e disse:
- Acorde ele que parece que o negócio é sério!
Então Alice ajoelhou-se para Alex e sussurrou maternamente em seu ouvido:
- Acorda meu anjo.
Ele esfregou os olhos e disse
- O que aconteceu?
- Nós vamos jogar um joguinho, tudo bem querido? A mamãe te ensina a jogar, tudo bem? - Alice respondeu calmamente.
Todos sentaram em torno da mesa-de-centro, então Camila perguntou:- Quem começa?
- Eu - respondeu Henrique colocando as peças no lugar e jogando o dado.
Ele parou em cima da mesa fazendo um barulho sinistro. A figura era a de uma cobra.
-Droga! Isso é a punição, não é?Então começou um enorme barulho da cozinha. Todos se levantaram. Alice agarrou a mão de Alex e Henrique apanhou a lanterna. Todos começaram a andar em direção ao barulho.
Ao chegar à cozinha, um dos móveis chocalhava-se e estremecia: a geladeira. Quando Henrique iluminou o móvel, ele parou. Então a porta da geladeira começou a abrir vagarosamente.
Um odor horrível tomou o lugar. A lâmpada estourou. A porta se abria muito devagar, Alice só conseguia ouvir as batidas do próprio coração.
Então um corpo caiu da geladeira e se espatifou no chão, fazendo um barulho bem parecido com o que o dado produziu ao bater na mesa.
- Será que está vivo?- Camila perguntou se agarrando ao braço de Henrique.
- Eu vou até lá ver - ele sussurrou.
Alice fez sinal negativo com a cabeça. Camila se soltou dele, que caminhou vagarosamente até a criatura deitada no chão.
Quando se aproximou para observar, a criatura se levantou rapidamente e pulou no pescoço de Henrique. Ele deixou cair a lanterna, que se apagou num estalo. A criatura mordeu sua orelha, arrancando-a do rapaz.
- AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! - ele gritou empurrando a criatura de volta para a geladeira.
O ser tinha corpo de criança, mas sua cabeça era desproporcionalmente maior. Sua pele estava cheia de bolhas e verrugas por todo corpo. Não tinha nariz nem dentes, de sua boca escorria um líquido amarelo que parecia vômito. No lugar de olhos da criatura havia dois enormes buracos, de onde saiam bigatos e baratas.
- Corre!- Alex gritou. Mas Henrique não correu e sim, apanhou uma faca que lá havia e a encravou no peito da criatura, que morreu fazendo um barulho que parecia uma canção tocada ao contrário.
Com uma mão friccionando o ouvido ele apanhou cinco facas de cortar carne e todos voltaram para a sala. Cada um sentou no mesmo lugar que estava antes.
- Você está bem?- Alice perguntou enquanto apanhava um pedaço de pano para cobrir o ferimento.
- Não. - Ele resmungou.
Alice, preocupada, olhou para Camila e disse:
- Jogue, deixaremos Alex por ultimo.
Então Camila pegou o dado e começou a chorar, o deixou cair em cima da mesa, fazendo um barulho de uma faca caindo. Ela não queria abrir os olhos, os manteve fechados até que Alice exclamou:
- Sua peça está andando!
Camila abriu os olhos e felizmente viu que a figura do dado era a de uma faca.
- Mas... Se entrar em desequilíbrio? - Alice indagou.
- Como assim? - questionou Alex com uma voz calma e inocente.
- Assim... Se você não estiver dormindo e o dado dizer que você deve despertar... - Alice sussurrou.
Então todos se entreolharam.
- Vou jogar - Alice lembrou. - Se algo me acontecer, vocês devem cuidar de Alex ok?
Camila e Henrique concordaram. Alice pegou o dado e, sem demoras, o jogou.
Então o dado fez um estalo bem parecido com o da lanterna e a figura que apareceu era a de um coração. Então Alice sentiu seus pés molhados.
- A água do banheiro está vazando?- ela exclamou.
Alex agarrou a mão de Henrique. Alice se levantou vagarosamente pensando: “Não poderia ser uma faca?”.
Eles começaram a subir as escadarias encharcadas em direção ao banheiro. Alice foi à frente de todos esperando que nada lhes acontecesse. As escadas pareciam nunca terminar e ela sentia os pés pesados, mal os conseguia levantar de tão encharcados. Era realmente algo que não se sentia todos os dias.
Alice apenas conseguia se questionar durante aquela subida: “Tem isso alguma razão? Alex corre perigo? Foi algo que eu fiz? Estarei eu sonhando?”.
Quando ela percebeu, já estavam todos em frente á porta do banheiro. Alice começou a abrir a porta. Seu coração estava muito acelerado e seus olhos pareciam enganá-la, mas a única coisa que se via dentro do cômodo era a escuridão.
Um arrepio acompanhou Alice desde a cintura até a nuca. Ela sentiu os pés esfriarem. Olhou para trás para verificar se estavam todos lá e se Alex estava bem.
- Não dá para enxergar... - Alice cochichou esperando que algo dentro do banheiro a ouvisse.
- Será que as luzes funcionam aí?- Camila questionou. Alice tentou acender as luzes, mas nem saíram faíscas da lâmpada.
- Vamos pegar as velas. Estão bem aqui no quarto. - Alex sugeriu
Henrique virou para trás e abriu a porta do quarto. Era possível enxergar lá dentro, a janela estava com o vidro apenas e a luz da lua inundava o quarto.
- Ali na gaveta. - Alex lembrou apontando para o cômodo. Henrique pegou três velas e uma caixa de fósforos. Acendeu uma vela e entregou para Alice. Ela se assustou ao iluminar o banheiro.
Estava um enorme e gordo homem nú sentado no vaso. A criatura lembrou á Alex os lutadores de sumô que ele vira na T.V., mas esse era muito maior. Seu corpo era todo manchado de sangue.
Alice quase gritou, mas segurou a boca com a própria mão. Camila deixou escorrer uma lágrima e Alex segurou mais firme a mão de Henrique.
Do umbigo da criatura começou a escorrer um líquido preto. O fluído foi descendo vagarosamente até o chão e formou uma poça.
Então da poça levantou, de repente uma sombra humana que num movimento repentino retirou dois olhos de um bolso e os colocou dentro do rosto da criatura.
Depois, entregou-lhe um facão.
- Cadê as facas? - Alice gritou para Henrique - Cadê as facas?
- Esqueci lá embaixo! - ele gritou com o corpo começando a tremer e um pouco de sangue escorrer de sua orelha cortada.
- CORRE!- Alice exclamou dando um empurra em Camila que estava logo atrás.
Todos começaram a correr para o andar debaixo. Ela olhou para trás e viu que no corpo da enorme criatura formavam-se bolhas e quando estouravam formavam crateras em sua pele, de onde escorria um líquido amarelo.
Alice sentiu o tempo parar. Apesar de estarem descendo as escadas na maior velocidade ela sentia que tudo estava se movendo de câmera lenta em sua volta. Não era possível ouvir nenhum som. Nem mesmo as batidas do próprio coração.
De pé, as pernas do monstro pareciam menores. Ele não corria. Deslizava pelo chão e ás vezes parecia se tele portar tanto para mais á frente quanto mais atrás.Alice correu rapidamente em direção á mesa-de-centro e apanhou uma faca, mas já era tarde demais e o monstro lançara a dele.
Alice abaixou-se torcendo para que não acertasse mais ninguém. Olhou para o chão e percebeu vários fios de cabelos loiros caídos.
"Ele teve tamanha força para cortar meu cabelo em movimento?"
Então ela levantou e atirou a faca que acertou a cabeça da criatura bem no meio.
- Onde você aprendeu a fazer isso? - Henrique perguntou admirado enquanto a criatura caia de costas para o chão e se dissolvia em um líquido amarelo e malcheiroso.
- Tive que aprender a me defender - Alice disse olhando com nojo para a cena.
- Se defender de quem... Ou do que? - Camila questionou.
- É a vez de Alex... Então devemos... - Alice foi interrompida por Henrique.
- Não fuja do assunto! - Ele gritou irritado.
Camila cruzou os braços e Alex arregalou os olhos. Alice olhava para os três esperando que alguém ou alguma coisa interrompesse e vendo que nada aconteceria ela gritou:
- Eu só quero acabar com isso logo e me mudar desse país OK? E além do mais... - ela se interrompeu para enxugar as lágrimas que começaram a escorrer por suas rosadas bochechas. - Por que não tentamos quebrar as janelas?Henrique olhou para a porta.
- Por que não procuramos a chave? - ele questionou.
- Eu estou com a chave! - Alice disse enfiando sua mão no bolso direito do pijama.
Mas, ao invés de retirar uma chave ela retirou um pedaço de papel. Todos se entreolharam e ela começou a ler em voz alta, causando ecos por toda casa:
"Não se deve sair da casa desse modo. Deve-se vencer o jogo para sair. Se trapacearem... uma maldição sobre vocês ira surgir."

- Seria trapacear se quebrássemos uma janelinha? - Camila perguntou, mesmo sabendo a resposta.
Então um estalo chamou a atenção de todos, que olharam diretamente para a mesa-de-centro. Lá estava Alex cochilando em cima do tabuleiro.
- ALEX! - Alice gritou correndo em direção ao garoto.
Em cima da mesa estava o dado com a figura do sino.
- Alex, meu amor! Por que você fez isso? Acorde... Por favor... - Alice disse abraçando o garoto.
- Alice... Ele não está morto... - Camila interrompeu. - Vamos continuar o jogo para sair dessa merda de casa ok?
Alice deixou escorrerem duas lágrimas enquanto afirmava com a cabeça. Todos se sentaram novamente em torno da mesa-de-centro. Henrique agarrou o dado e em um movimento repentino o lançou na mesa.
O dado rolou em torno do tabuleiro... Então parou em um dente.
- P-p-pera a-a-a-aí... Isso s-s-significa a mo-mo-mo-morte?- Henrique cuspiu.
Então começou o barulho, vindo do quarto de Alex. Alice apanhou uma faca e ele apanhou outra. Camila foi até o chão e retirou uma terceira faca que estava entre o líquido amarelo.
O que seria aquilo? Morte? Nenhum deles estava entendendo muito bem. Então o mesmo barulho começou a vir da cozinha e do porão.
- Não é melhor alguém ficar aqui com Alex?- Camila perguntou.
- Fique com ele e não desgrude os olhos do sofá!- Alice gritou indo em direção do porão enquanto Henrique começou a subir as escadarias (todos os degraus estavam rachados por causa das aventuras anteriores).
Alice pensava consigo enquanto o barulho suavizava: "se jogássemos enquanto os monstros atacam teria fim com o próximo jogador? São apenas dez casas para andar... Apenas dez passos para poder sair desse...”.
Então a porta embaixo da escada se abriu sozinha. Alice, mesmo com receio entrou na escuridão. “Droga! Tínhamos que esquecer as velas?”. Ela tropeçou em algo, abaixou-se para perto do objeto duro e começou a apalpá-lo. "Uma lamparina! Ufa!”
Então, apertando um pequeno botão na lateral ela ascendeu a lamparina e prosseguiu pela escada úmida de madeira.
Chegando embaixo, só era possível visualizar uma coisa: Um monstro em cima de um baú avermelhado. A criatura era escura e avermelhada, seu cérebro estava á amostra e seus olhos eram pequenos e vermelhos. De sua barriga, estavam presos por três cordas, seis bebês amarrados pela perna.
Ele se levantou e olhou diretamente para Alice. Um dos bebês riu, o outro chorou, outro vomitou e os outros três dormiram. A criatura abriu a boca, mostrando dentes do tamanho de facas e um hálito que fez Alice quase desmaiar.
A criatura levantou-se vagarosamente enquanto seu umbigo dobrava de tamanho, mais parecendo um buraco na barriga que mostrava todos os órgãos internos. O monstro a esqueceu e continuou a fitar o baú.
"Que estranho... ele está me ignorando ou está aguardando Henrique”.
Então ela jogou a faca, acertando o monstro bem na medula óssea. Ele se levantou ferozmente e pulou para cima de Alice que desviou correndo para o fundo do porão. Ela ouviu um grito vindo de cima, mas continuou atenta para que a criatura atacasse.
Quando o monstro pulou, ela correu mais para o fundo, encontrando uma velha panela de pressão. Ela a agarrou e se preparou para acertar o monstro.
Ele pulou. Um frio tremendo tomou conta de Alice. Ela se preparou. Retesou. Apontou e com toda sua força acertou a testa da criatura, que caiu de costas, afundando a faca. Ele soltou um grunhido fino e se contorceu. Alice notou que ele apenas estava se preparando para um novo ataque e então pensou:
"Ainda bem que eu assisto T.V. com meu filho!”.
Ela correu até ele e o virou de costas. Puxou a faca e quando ia atacar a criatura a segurou pelo pescoço. Em um ato de desespero Alice esfaqueou a criatura se sujando com o líquido amarelo e malcheiroso. Aproveitou a brecha e cortou-lhe do umbigo as três cordas.
Do buraco começou a escorrer aquele líquido amarelo, porém, das cordas escorreu um líquido ácido, que perfurou o chão e fez Alice cair. A única coisa que ela pôde fazer foi agarrar a lamparina.
O monstro revelou haver um novo andar que Alice nunca ouvira falar. Ela levantou-se dos poucos escombros e seguiu pelo corredor até que ouviu Camila:
- Alice... Precisa de ajuda? - ela gritou de cima.
- Cadê o Alex? - Alice perguntou.
- Aqui comigo! - Camila respondeu.
- Espere! - Alice gritou.
Mas quando ela se virou para frente viu o que realmente lhe chocou: A SALA ERA UMA CÂMARA DE TORTURA.
- Mas que lugar é esse?- Alice se perguntou.
Então ela ouviu um barulho nos escombros. Estaria a criatura viva. Virou-se pra trás para ver o que estava acontecendo então ela viu que lá estavam Camila, Alex e Henrique com o tabuleiro, o dado e o baú vermelho que o monstro olhava.
- O que vocês estão fazendo aqui? O que aconteceu lá em cima? - Alice perguntou.
- Tem uns trinta monstros lá em cima. Não dava para encarar todos! - Henrique respondeu com a respiração pesada.
Camila, que segurava Alex no colo o entregou para Alice e olhou em volta.
- Mas, que lugar é esse? - ela perguntou.
Alice fez sinal que não sabia.
- Parece que era uma câmara de tortura. E esse baú... Vamos abrir? O monstro que eu enfrentei estava bem em cima disso - ela respondeu.
Todos se aproximaram do baú. Mas quando Henrique ia abri-lo a porta do andar de cima se escancarou.
- CORRE! ELES NOS ACHARAM! - Camila gritou.
Todos começaram a correr pelo corredor. Havia várias máquinas de tortura e o corredor nunca terminava. "Nós estamos no subterrâneo da cidade?" Pensou Alice sentindo um cheiro de esgoto.
Os monstros começaram a invadir o corredor atrás deles. Eram todos iguais àqueles que Alice tinha enfrentado, porém havia um maior que parecia comandar aos outros.
Então eles pararam. Era um beco sem saída. A única coisa que havia na frente deles era um espelho.
- O QUE NÓS VAMOS FAZER? - Henrique perguntou.
- Vamos quebrar o espelho! - Alice disse chutando o baú para o espelho.
Porém, ao invés do baú quebrá-lo, ele atravessou o espelho. Todos ficaram fitando o espelho até alguns dos bebês chorarem.
- ENTRA!- Alice gritou.
Um por um eles foram entrando no espelho.
Alice deu Alex para Camila, que entrou primeiro. Depois, ela e Henrique entram um atrás do outro. Dessa vez estavam em um corredor branco e eles deixavam para trás apenas uma parede concreta. Alice e Henrique agarram o baú e começaram a correr pelo corredor e quando o dobraram para fugir, puderam ver que lugar era aquele:
- O hospital de Silent Hill?
Ambos olhavam para todos os lados a procura de algo ruim, mas nada acontecia.
- Agora é a sua vez! - Alice disse para Camila. Então quando Camila agarrou o dado elas ouviram um enorme barulho vindo do corredor do espelho.
- CONTINUA CORRENDO! - Alice gritou. - Temos que achar o elevador!
Todos começaram a correr para o elevador. Henrique olhou para trás e viu que os monstros ainda os seguiam.
E lá no fundo do corredor estava já visível o elevador, que, para a sorte deles, já estava naquele andar. Todos entraram e Alice apertou o botão do telhado. O elevador começou a subir, afastando o som dos monstros e começando o som de choros e gritos.
- Camila, jogue! - Henrique falou.
Ele colocou o tabuleiro no centro do elevador e Camila jogou. As peças ainda estavam presas ao tabuleiro como se fizessem parte dele. O dado parou. Faca.
Camila suspirou e sua peça andou. Agora era a vez de Alice. Ela agarrou o dado e jogou rapidamente. O dado parou. Sangue.
Então Alex começou a acordar, e bem devagar se espreguiçou, coçou os olhos e disse:
- Já é a minha vez? Vamos acabar logo? - ele bocejou.
Alice o abraçou e lhe dou um beijo na testa. Ele então agarrou logo o dado.
Mostrando coragem e determinação o jogou. O dado parou. Dente.
Então o elevador parou. Estava no nono andar. Tudo ficou escuro e as portas se abriram.
- Teremos que usar a escada - Camila falou.
Todos desceram correndo do elevador e correram para as escadarias, e bem em frente á porta que as guardava encontram...
- Mas que bicho é esse? - Henrique perguntou fitando a criatura.
Então a criatura começou a se virar mostrando uma cara toda costurada, olhos vermelhos e dentes afiados. Parecia que parte de sua pele fora arrancada e se vestia de enfermeira, com roupas brancas e uma ENORME seringa entre os dedos. Alex gritou quando a enfermeira olhou bem em seus olhos.
Alice agarrou a mão dele e encarou a criatura, que começou a se aproximar. Henrique entrou na frente e deu um soco na criatura, qual caiu no chão.
- Vamos! - Henrique gritou. Alex correu na frente, depois Camila com o baú e Alice, por fim Henrique, que avistou vindo do fim de um corredor paralelo, dez daquela criatura.
Todos começaram a subir as escadas rapidamente. Então se ouviu a porta se abrir embaixo, por onde começaram a entrar várias enfermeiras.
- MAIS RÁPIDO!- Alice gritou.
Todos subiram com a maior rapidez possível. E, depois de muito cansados, alcançaram o telhado. Então Alice trancou a única porta, qual as enfermeiras poderiam entrar.
- É a sua vez Henrique. - Alice apressou.
..::HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH::..
- NÃO É A VEZ DE MAIS NÍNGUÉM! - Camila gritou com a voz mais alta e rouca que Alice já ouvira antes.
- Como?- Alice perguntou - O que está havendo?
Camila jogou a cabeça para trás e deu uma forte risada.
..::HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA::..
- Desde o começo eu só queria o Alex! Nós nos mudamos para cá e eu fiquei doente. Tive que vir ao hospital. Mas você acha que eu gostei? NÃO! Adivinha quem era o dono do hospital, que criança nunca veio ao hospital e que mão retirou a criança daqui sem motivo algum? Conta para Henrique, enquanto ele está vivo quem te perseguiu a forçando a treinar luta!- Camila gritou doentia.
- Meu pai... - Alice chorou.
- Pois é... Seu pai e você. Seu filho nunca veio ao hospital e quando veio VOCÊ o tirou de nós! Seu pai se decepcionou tanto com o fato de que você tinha quinze anos! Ele comprou o hospital e adivinha quem teve que pagar por o que você fez? TODAS AS CRIANÇAS! Ele levava todas elas para a câmara de tortura! Comprou todas as enfermeiras e transformou tudo em um caos aproveitando que a cidade não era completamente assombrada ainda! Ele quer matar o Alex! E olha no que eu me transformei por sua causa!- Camila esbravou.
A pele de Camila começou a ressecar. Duas lágrimas de sangue escorreram de seus olhos. Então sua barriga foi cortada por uma lâmina invisível e de dentro de sua barriga começaram a sair dois braços.
Um monstro gigantesco saia dela. Eram vários corpos juntos só que grudados come se fosse uma carne só. E bem em cima de tudo, da cintura para cima estava: o pai de Alice. O monstro tomou metade do telhado, todos os corpos se debatiam.
- Pois é, minha filha, lembra daquele filme que vocês viram logo que eu comecei a maldição? Eu era a criança! Eu participei de um culto diabólico na minha infância! E não foi porque eu queria!- sua voz vinha de todos os cantos. Então começou a chover. - Eu fui obrigado a isso e agora obrigarei Alex!
O corpo de Roger, pai de Alice se direcionou á Henrique e apenas o fitou nos olhos. Ele começou a engasgar.
- HENRIQUE!- Alice gritou enquanto Alex chorava encolhido em um canto.
O rosto de Henrique começou a borbulhar e a espirrar sangue com aquele líquido amarelo. Seus olhos se desmancharam em sangue. Alice olhou novamente para o monstro enquanto duas lágrimas escorriam de seus olhos.
- VOCÊ NÃO VAI LEVAR ALEX!- Ela correu em direção ao menino e o abraçou.
- Eu não vou levar mesmo. VOCÊ VAI LEVAR!
..::AMUNTIOS NATICOS SINSALORI TUBECANTHO IMARRARTI!!!!::..
Alice já não ouvia, falava ou sentia... Ela agarrou o menino, abriu o baú vermelho, que continha um punhal e se dirigiu ao monstro. Um buraco se abriu em sua barriga e Alice entrou agarrando Alex que gritava e chorava. A sala era idêntica á que foi vista na televisão. Os mesmos corpos estavam em orgia. O mesmo velho espiava bem ao fundo: Roger.
Alice colocou Alex no centro da roda e encravou em seu peito o punhal. Alex começou a se transformar naquele mesmo monstro, só que havia apenas o corpo de Camila e Henrique grudados como base.
Alice voltou a si e quando viu aquilo começou a chorar. O monstro a cuspiu. E tudo desapareceu... Ela estava sozinha no telhado do hospital.
“Por que comigo? Porque assim?”
Ela caiu de costas no chão. Não conseguia se mover. Então se arrastou para a beirada e se jogou. E enquanto o chão chegava lentamente como se tudo estivesse em câmera lenta. Ela se lembrou de tudo o que aconteceu, de toda sua vida... Alegrias e tristezas misturadas.
Era o fim para ela, sem Alex, seu pai um monstro, sua mãe, provavelmente cúmplice e sua melhor amiga morta... Não lhe restava mais nada a não ser o chão.

..::FIM::..

hehehe... que horrível... hoje eu leio iso e nem acredito que escrevi tanta coisa besta... axando que era terror hehehehehe...

espero que gostem...

A Porta Trancada

É claro que a gente não ia passar o mês do halloween em branco né? Escrevi este para abrir a "maratona". É bem curtinho... mas divertido [pelo menso para quem gosta de sangue... hehehehe] aí vai a "obra":

A Porta Trancada


- Por favor, querida! Deixe-nos entrar!
Um choro era ouvido dentro do quarto, e em meio á ele fora dito:
- Não! Por favor... Não entrem!
- Seu pai vai por essa porta abaixo! – a mãe disse, desesperada.
- Eu já perdi a paciência com essa menina! Não vou mais pedir por favor! – o pai reclamou, de maneira bruta.
- Querido! – a mulher disse, cerrando os dentes e olhando para ele. – pelo menos nos conte o que está acontecendo, meu anjo.
- Vocês não vão acreditar. – a menina gritou, entre choro.
- Pelo menos tente. – a mãe continuou, insistentemente, recostada á porta, com a cabeça apoiada sobre os ombros, uma das mãos na maçaneta e a outra fazendo sinal para que o marido se acalmasse.
Ambos ouviram a garota suspirar em meio aos soluços do outro lado da porta trancada.
- Tudo bem. – enfim, falou a voz fina e chorosa. – começou no dia das bruxas. Não me lembro direito o que estávamos conversando... Ah sim! Era sobre um filme de horror onde o mocinho enfrentou os monstros praticamente desarmado. Aí já viu né: “Eu tenho moral para fazer isso!”, o Gustavo disse com aquele jeitão dele sabe?
- Sei sim querida! Sei sim...
- Então... Desse jeitinho aí sabe? Tipo, eu respondi “Tem nada!”, daí é que o bicho ficou irritado! – a garota engrossou a voz para imitar o colega. – “Pelo menos eu tenho mais moral que você!”, todo irritadinho!
O pai sentou-se ao lado da porta, enquanto a mulher ainda permanecia de pé.
- Continue querida! Continue. – a mãe apoiou.
- Eu tive que me defender né? “Eu não tenho moral? Claro que sim!”. – alterou a voz novamente. – “É, acho que não tem!”.
Ela voltou a chorar, dessa vez ainda forte.
- Se acalme querida... Senão não entenderemos nada! – a mãe falou, sentando-se ao lado do marido.
Alguns minutos se passaram ante a calma voltar e ela continuar.
- “Eu duvido que você tenha moral de ficar uma hora na igreja abandonada!” ele falou, me desafiando. Eu tive que aceitar, senão ele ia ficar tirando sarro de mim e ia me fazer a paciência. A gente apostou alguns doces. Eu tinha que levar uma câmera e filmar tudo para provar que fui eu quem ficou uma hora. Eu queria ficar pelo menos duas horas, pra provar para ele!
Um raio cortou o céu e pôde ser visto pela janela do corredor, iluminando a face dos dois pais, assustados e desesperados, logo em seguida pôde ser ouvido o trovão e o início de uma grossa e densa chuva.
- Quando chegou a hora, fugi pela janela com uma câmera emprestada e fui lá.
- Que bobinha... – o pai falou, com certa pena.
- Isso não vai ajudar! – a mãe reclamou, dando um leve, mas barulhento tapa no ombro dele. – Continue, por favor!
- Fiquei lá na igreja tipo... Ah... Foi tipo, um bom tempinho. Meu erro foi ter ido á noite sem dormir á tarde. Acabei adormecendo encostada em um dos baços que estavam enfileirados até um tipo de altar. Acordei depois. Olhei no relógio e já passava da meia noite. Tinha um tipo de cantoria horrível que ecoava por toda parte. Não tem como descrever aqueles sons com palavras humanas... E as coisas que senti naquele momento...
- Como assim? – o pai, já calmo, perguntou.
- O mais parecido com o que senti naquele momento foi medo, mas não era bem isso... Era diferente... Eu não sei falar! Ai! Me arrepiou de ponta á ponta... Credo! Ai! Ai! – gritou.
- Tá tudo bem aí? – a mãe perguntou.
- Ai! Tá horrível! – a menina respondeu, ainda chorando.
- E o que aconteceu depois? – o pai deu continuidade.
- Ai! Ai! O que houve é que... Ai! O gato morreu de curiosidade. Eu fui ver de onde vinha o som. Era debaixo da igreja. Vocês já foram lá certo? – perguntou.
- Fomos sim...
- Tem aquela... Ai... Escadinha de madeira do lado do altar que leva a gente para baixo sabe? – responderam que sim. – Então, desci por lá. Aquele porão estava com umas dez pessoas. Todas contavam a música e dançavam de um jeito muito estranho. Usavam máscaras. Mas tipo, não era bem mascaras... Ai... Pareciam de verdade... Pareciam até respirar. “Super” estranho. Só sei que aram máscaras porque depois um deles tirou. Tinha um desenho vermelho feito com linhas bem grossas no chão, e em cada ponta do desenho tinha uma vela. Eu achei que era sangue mãe... Mãe! Ai!
- Querida! Por favor, abra a porta!
- Não! Ai!
- Então continue... A gente tá preocupado com você!
- Tá bom... Eu dei meia volta e estava saindo quando meu pé fez ranger aquela madeira velha. – continuou aos soluços. – aí um deles tirou a máscara e cuspiu na minha costela um inseto feio demais! Parecia uma borboleta... Mas era muito estranha... Não sei nem como explicar. Não era um inseto normal! Era maligno! Eu sei disso porque depois as coisas só começaram a dar errado. Corri pra casa e tirei aquela coisa nojenta de mim... Ai credo! Isso tudo no domingo. Na segunda eu fui na escola e mostrei o vídeo pro Gustavo... O vídeo e a borboleta. Na terça começou aquela coçeira horrível na minha cabeça. Eu coçava, coçava... Na quarta, eu coçei e senti um ardido sabe? Aquele que faz a gente até sentir arrepio! Me segurei o máximo para não coçar. Vim andando para casa... Aí é que ardeu mesmo... Na sexta, vocês foram viajar... Ai! Na sexta vocês... Ai, ai! Voltei da escola normal, vi logo na entrada que o telefone fora cortado e assim que entrei no quarto, vi um bilhetinho que minha avó deixou para mim, avisando que foi pro centro da cidade resolver as coisas do telefone cortado por engano. Não agüentei e coçei de novo. Mal relei a mão porque grudou no meu dedo um tipo de “casquinha” bem fininha e nele, uns fios de cabelo. Com um cheiro salgado. Me atrevi e encostei “rapidão” de novo no machucado, que tava ardendo muito, muito mesmo sabe? Senti uma superfície carnosa... Tipo... Tipo gelatina... Ai! – a mãe começou a chorar. – Passei remédio e fui dormir. Acordei umas duas horas depois e fui ver se a vó já tinha chegado. Nada. Ai! Passei a mão pela cabeça e senti uma casca em cima do machucado... No meu braço tinha uma também. Me desesperei e fui pra cama pra ver o que aconteceu. Tinha cabelo para todo e quanto é lado. Eu tirei as cascas sem muito esforço, elas não estavam grudadas na pele, mas sim em um líquido amarelado bem denso. Passei a mãe pelo buraco que ficou... Ai... Ardia muito. E ficaram buracos mesmo... No meu braço dava pra ver a carne... Ai credo! Sério mesmo, eram crateras! Tentei chamar ajuda, mas os telefones estavam mudos! Procurei pela chave em todos os lugares que vocês podem imaginar...
Os pais ouviam chocados, mal acreditando nas palavras da garota, cuja voz estava ficando cada vez mais fraca.
- Meu corpo todo começou a coçar... Eu senti um gosto horrível de sangue e tentei beber um pouquinho de água. Senti um gosto mais forte ainda depois que bebi. Aí senti uma pedrinha enroscada em minha garganta. Cuspi na pia. Era um de meus dentes.
- Filha? – o pai gaguejou.
O choro de ambos os lados tinha ficado mais forte.
- Meu corpo coçava! Coçava! Inteirinho. Aquele bicho tinha deixado em mim uma maldição! Não tinha como chamar ambulância. Me tranquei no quarto. Aí a vó chegou... Chamou vocês e o resto... Ai! O resto vocês... AI! Vocês já sabem. AI! AIE! Ai! Ai, ai, ai, ai... Tá saindo! AI! NÃO CONSIGO ME LEVANTAR! AI!
Após isso, não houve sem algum por meio minuto, a não ser o som da chuva.
Ignorando o choro da esposa, o pai se levantou e, em movimentos muito fortes com os braços, derrubou a porta. Um terrível cheiro inundou-lhes as narinas e quase os fez vomitar.
Havia sangue e um líquido amarelo por toda parte, enquanto um cadáver completamente sem pele estava jogado ao chão.



Esse foi o mais diferente dos que escrevi... O mais nojento também... espero que curtam...